quarta-feira, 25 de março de 2009

CADASTRO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA



No dia 31 de março, em São Francisco de Paula, o Hemocentro do Rio Grande do Sul, o Hospital São Francisco de Paula e a Associação Chico Viale estarão cadastrando solidariedade. Das 8h30min ao meio-dia e das 13h30min às 16h, na Sociedade Cruzeiro, estará sendo realizado o cadastro de doadores de medula óssea, contribuindo para que novas vidas sejam salvas.

O evento será aberto à comunidade. Poderão participar pessoas entre 18 e 55 anos, com boa saúde e que não tenham doença infecciosa ou incapacitante. Os interessados em se tornarem doadores preencherão um formulário com seus dados pessoais e tirarão uma pequena amostra de sangue. Este sangue apresentará as características genéticas, que serão comparadas com os dados de quem espera por um transplante de medula óssea. Este comparativo é que analisará a compatibilidade entre pessoas.

A chance de encontrar uma medula compatível é de uma em cem mil, por isto são realizadas as campanhas de cadastro de doador de medula óssea.
As equipes do Hemocentro/RS, do Hospital e da Associação Chico Viale estarão preparadas para cadastrar 300 doadores de medula óssea durante o evento.



SAIBA MAIS SOBRE TRANSPLANTE E DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e algumas outras doenças do sangue.

Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil!
Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Você gostaria de doar?
Passo a passo para se tornar um doador
• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea.
• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada, através da veia, uma amostra de 5ml de sangue para testes.
• O sangue é tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.
• Seus dados serão cruzados, constantemente, com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea.
• Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar se deseja continuar com o processo e realizar a doação. Então, seu atual estado de saúde será avaliado.
• É muito importante que os dados cadastrais sejam mantidos atualizados para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.
• Para atualizar o cadastro, basta que o doador ligue para (21) 3970-4100 ou envie um e-mail para redome@inca.gov.br


PERGUNTAS FREQUENTES
1.O que é medula óssea?

É um tecido líquido que se encontra no interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por "tutano". Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Pelas hemácias, o oxigênio é transportado dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico é levado destas para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, nos defende inclusive das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

2.Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?

Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

3.O que é transplante de medula óssea?

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.
O transplante pode ser autogênico, quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

4.Quem necessita de transplante de medula óssea?

Pacientes com produção anormal de células sanguíneas, causada geralmente por algum tipo de câncer no sangue, como, por exemplo, leucemias. Além de portadores de aplasia de medula ou pacientes cuja medula tenha sido destruída por irradiação, etc.

5.O que é compatibilidade?

Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade tecidual é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6. Por isso, devem ser iguais entre doador e receptor. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade.

6.O que fazer quando não há um doador compatível?

Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros, amarelos...) semelhantes. Embora, no caso do Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores, é possível encontrá-los em outros países. Desta forma surgiram os primeiros Bancos de Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo são cadastrados e consultados para pacientes de todo o planeta. Hoje, já existem mais de 6 milhões de doadores. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros.

7.Quais as chances de se encontrar um doador compatível?

Estima-se que seja por volta de 35% entre doadores parentes e de 0,1% entre pessoas não aparentadas. A compatibilidade é medida pela semelhança de antígenos entre doador e receptor.

8.O que acontece se não há um doador compatível entre os familiares do paciente?

Procura-se um doador compatível num Banco de Medula Óssea. O Banco necessita de um número elevado de voluntários para aumentar a possibilidade de encontrar um doador compatível.

9.Se um doador compatível é encontrado, o que acontece?

O próximo passo é ter certeza de que ele quer fazer a doação.

10.Como é o transplante para o doador?

Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10% do seu peso. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.

11.Como é o transplante para o paciente?

Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de 2 a 3 semanas, necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.

12.Quais os riscos para o paciente?

A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova "memória" e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados.

13.Quais os riscos para o doador?

Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento cirúrgico que necessita de anestesia geral, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 10%). Esta pequena cirurgia tem duração de aproximadamente 90 minutos e consiste em múltiplas punções na região pélvica posterior para aspiração da medula. Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada avalia as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

Resultados da Campanha Doar Sangue é 10!

O resultado obtido na 4ª Campanha de Doação de Sangue em São Francisco de Paula, realizada na última sexta-feira, 20 de março, foi extremamente positivo.
Total de voluntários cadastrados: 150
Total de bolsas de sangue coletadas: 121
Total de voluntários inaptos à doação: 29
O Hospital São Francisco de Paula e a Associação Chico Viale agradecem a todos os apoiadores e voluntários que viabilizaram a campanha e aos doadores que mais uma vez demonstraram sua solidariedade.
É importante salientar que os doadores de sangue não receberão resultados de exames. Havendo alguma restrição a equipe do Hemocentro entrará em contato diretamente com o doador.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Unidade Móvel do Hemorgs / Doadores





Coleta de sangue


terça-feira, 17 de março de 2009

Chinelos e embalagens personalizados



Cada doador cuja coleta de sangue for efetuada será presenteado com um par de chinelos personalizados da Campanha.

Passos para Doação de Sangue

O CAMINHO DO DOADOR
Chegando ao local da campanha, o doador passará pelas seguintes etapas em sua doação de sangue:
Cadastro: Recepção inicial ao doador, com atualização e conferências dos dados pessoais, o doador deverá apresentar um documento oficial com foto.
Pré-Triagem: Nessa etapa são avaliados alguns parâmetros clínicos e laboratoriais do doador: Pressão Arterial, Temperatura, Pulso, Peso e Dosagem de hematócrito (teste de anemia, cuja verificação é feita através de uma gota de sangue).
Triagem Clínica: Uma entrevista é realizada com o doador, a fim de verificar se existe alguma contra-indicação à doação de sangue. Essa etapa visa proteger tanto o doador, evitando coletas em situações que possam colocar em risco sua saúde, quanto proteger o paciente que receberá o sangue. A entrevista é confidencial.
SUA SINCERIDADE É ESSENCIAL PARA GARANTIR A QUALIDADE DO SANGUE DOADO.
Coleta: Etapa na qual ocorre a doação propriamente dita. Realizada dentro de estritas normas técnicas por profissionais especializados, para a máxima segurança do doador. O tempo para a coleta do sangue é de aproximadamente 10 minutos.
Lanche: Visa iniciar a reposição do volume sanguíneo retirado, bem como permitir a observação do doador após a coleta, diminuindo as chances de reações à doação. É também uma etapa obrigatória da doação.

IMPORTANTE: O sangue coletado passa por exames rigorosos, caso haja algum problema, o doador é contatado diretamente pela equipe do Hemorgs.
Maiores informações: 54 3244 1177 ramal 204

4ª Campanha de Doação de Sangue em São Francisco de Paula

DOAR SANGUE É 10!
O Hospital São Francisco de Paula, a Associação Chico Viale e o Hemorgs promovem no dia 20 de março, na Praça Podalyrio Alves, a 4ª Campanha de Doação de Sangue em São Chico. O cadastramento acontecerá no Galpão da Hospitalidade e a coleta de sangue será na unidade móvel do Hemorgs que estará estacionada na praça. Os doadores de sangue deverão comparecer ao local das 09:00h às 12:00h e das 13:30h às 16:00h.
As campanhas realizadas anteriormente permitiram que 174 transfusões de sangue fossem efetuadas gratuitamente no Hospital São Francisco de Paula, evitando a transferência dos pacientes para outros municípios a fim de realizar o procedimento.

NESTE MOMENTO UMA PESSOA NECESSITA DE SANGUE, PENSE NISSO. DOAÇÃO DE SANGUE, UM GESTO QUE SALVA VIDAS. PARTICIPE DESSA CAMPANHA.
Doar sangue é fácil e seguro, o material utilizado é descartável e você não corre o risco de contrair doenças ao doar sangue. Na coleta serão retirados aproximadamente 450ml de sangue, que serão coletados em uma bolsa plástica descartável que já tem uma quantidade padronizada de anticoagulante. O volume colhido não faz falta ao doador e o organismo se encarrega, rapidamente, de sua reposição.
A 4ª Campanha de Doação de Sangue conta com os seguintes apoiadores: Agrogen Desenvolvimento Genético, América DVD’s, Auto Elétrica do Baixinho, Brita Rodovias S.A., Café Tainhas, Caixa Econômica Federal, Comércio de Cereais Belebas, Dr. Auber Fernando Alves, Hotel Cavalinho Branco, Jornal Correio Serrano, Jornal Imprensa Popular, Terramar Florestal Ltda., Phoenix Automação, Rádio Caiçara FM, Rádio Comunidade FM, Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Sr. Tomaz Arthur Lucena, Sra. Gaudina do Nascimento, Sr. Dario Ezair do Nascimento, Tok Som Sonorizações, Unidão Supermercados, White Martins, Secretaria Municipal da Saúde e Meio Ambiente, Web Serra, Farmácia São José, SISEM, Confeitaria Paladar, Megaway Provedor de Internet, Giovane Casagrande.